Os preços de revenda de bolsas caíram graças à crise econômica gerada pela pandemia de Covid-19. Grifes tradicionais — como Chanel, Louis Vuitton e Gucci — perderam espaço no mercado, enquanto marcas mais acessíveis conquistaram uma boa parcela do público.
Confira tudo sobre essa desvalorização e veja o que deve estar em alta em 2023!
Quanto os preços de revenda de bolsas caíram?
De acordo com o Relatório Anual de Consignação de Luxo, do RealReal, a média geral da queda dos valores de bolsas de luxo foi de 5% nos últimos seis meses. Os dados ainda revelam que, no último trimestre, algumas marcas tradicionais experimentaram as seguintes quedas em seus valores:
- Louis Vuitton: 20%;
- Gucci: 17%;
- Hermès: 10%;
- Chanel: 9%.
Por que houve essa queda?
As incertezas do cenário pós-Covid-19 fizeram os consumidores frearem os seus gastos. Nesse contexto de risco de recessão — com demissões em massa e aumentos de preços de bens e serviços —, as pessoas têm reduzido gastos e isso, evidentemente, impacta as lojas de segunda mão.
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O que os consumidores preferem adquirir?
O cenário econômico adverso tem feito a exigência dos consumidores cair quando o assunto é o grau de conservação dos produtos. Dessa forma, o consumo de artigos em “estado razoável” aumentou em 50%.
Além disso, o mercado de itens de revenda tem visto uma ascensão de marcas com produtos com preços menores. Afinal, nomes como Miu Miu, Bottega Veneta e Telfar passaram a ocupar, no comércio de segunda mão, um espaço que antes era dominado pelas grifes tradicionais.
O que deve estar em alta em 2023?
O “vintage” é o termo do momento, principalmente em relação aos jovens, que são o público que mais consome itens de revenda. Os produtos que remetem aos anos 90 e 2000, inclusive, têm conquistado um lugar especial no coração e nos guarda-roupas desses consumidores. Entre os artigos mais procurados, estão:
- pérolas;
- vestidos;
- ternos sob medida;
- broches;
- mocassins;
- mules de salto baixo.
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