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Planeta que não deveria existir? Veja o que cientistas descobriram

Pesquisadores do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí descobriram a existência de um planeta que sobreviveu a uma morte estelar. Ou seja: um planeta que não deveria existir. 

De acordo com os cientistas, em estudo publicado na revista Nature, o astro, nomeado Halla, orbita Baekdu (uma estrela vermelha gigante maior do que o sol), localizada na constelação da Ursa Menor. 

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Essa orbitação alcança uma distância equivalente à metade da longitude que separa o Sol e a Terra: 0,46 unidades astronômicas (68.815.020 quilômetros). Por esse motivo, este planeta não deveria existir, uma vez que, por causa da proximidade, ele deveria ter sido destruído por Baekdu. 

Veja mais sobre a descoberta dos cientistas sobre o planeta que não deveria existir.

Entenda mais sobre o planeta que não deveria existir

Planeta que não deveria existir? Veja o que cientistas descobriram
Foto: Observatório Adam Makarenko/WM Keck

O planeta recebeu o nome de Halla, em homenagem à montanha mais alta da Coreia do Sul, considerada um espaço sagrado. 

Segundo os cientistas, trata-se de um astro gasoso e é considerado como um 8 UMi b. Além disso, ele é conhecido como um “Júpiter quente” e se encontra a 520 anos-luz do Planeta Terra. 

A existência do planeta surpreendeu os cientistas. De acordo com os astrônomos, quando uma estrela morre, ela se amplia e causa a extinção dos astros que a orbitam. Esse fenômeno, porém, não aconteceu com Halla, que sobreviveu à transição violenta. 

Os pesquisadores observaram Baekdu por meio do Transiting Exoplan

et Survey Satellite (telescópio espacial usado pela Nasa). Segundo eles, o astro está queimando pelo fornecimento de hélio no seu núcleo. Também há indícios de que o hidrogênio se esgotou. 

Diante disso, os cientistas sugerem que o planeta se estendeu para uma estrela vermelha. 

 

Sobrevivência surpresa

O Dr. Dan Huber, coautor da pesquisa e professor do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí declarou: 

O engolfamento por uma estrela normalmente tem consequências catastróficas para planetas em órbita próxima. Quando percebemos que Halla havia conseguido sobreviver nas imediações de sua estrela gigante, foi uma surpresa completa”.

Ademais, revelou que, com o esgotamento de hidrogênio no seu núcleo, a estrela teria ampliado 1,5 vezes o intervalo orbital atual do planeta, enterrando-a integralmente no processo, antes de encolher para a dimensão em que se encontra.  

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