A busca por um corpo ideal está levando brasileiros ao uso indiscriminado de algumas substâncias. Inclusive, há uma preocupação com alguns medicamentos usados para emagrecer.
Dois remédios, em específico, têm chamado a atenção: um deles o Ozempic, aprovado no Brasil para controle de diabetes; e também o Wegovy (ainda não disponível no País), aprovado para tratamento de obesidade e sobrepeso, e que também possui Semaglutida, mesmo componente do Ozempic.
Medicamentos usados sem prescrição e acompanhamento
De acordo com artigo publicado na Forbes pelo médico Eduardo Rauen, o enfrentamento à obesidade vem evoluindo graças às novas medicações. No entanto, essa evolução apresenta perigos quando as pessoas começam a usar esses remédios sem indicação médica.
O profissional de saúde destaca no texto que a Semaglutida não demanda receita médica, o que facilita a compra. Um movimento forte nas redes sociais, segundo Rauen, também incentiva a aquisição. Isso pode, portanto, acarretar na falta do medicamento a quem realmente necessita. E, obviamente, ao uso indiscriminado.
Ajuda multidisciplinar e efeitos
O especialista lembra, no artigo, que pessoas com obesidade precisam de um acompanhamento multidisciplinar, ao lado de médicos, nutricionistas, educadores físicos, entre outros. Tudo isso pensando no que chama de “emagrecimento saudável e duradouro”.
Além disso, o médico cita que toda medicação possui contraindicações, bem como riscos e eventuais efeitos colaterais, o que reforça a importância do acompanhamento profissional.
Leia também: Nutricionista revela técnicas para ‘trincar’ o abdômen
Viu só como é fundamental ter cuidado com medicamentos usados para emagrecer? Para outros conteúdos, siga acessando Papai Google.
